domingo, 11 de novembro de 2012

Dredd - Uma das melhores ação que já vi


Em 2012 onde tivemos três sucessos de bilheteria, “O Espetacular Homem-Aranha”, “Os Vingadores” e “Batman” todos protagonizados por heróis de quadrinhos. Dredd, dirigido por Peter Travis “apareceu” sem muita esperança. Já que a primeira adaptação de 1995 (O Juiz) estrelada por Stallone caiu como uma bomba no colo dos fãs.
Porém, Dredd quebra todas as expectativas, e traz ao espectador toda a essência dos quadrinhos, e também traz a tona características fidelíssimas de um verdadeiro e bom filme de ação, como há tempos já não se via.
Só pra quem não sabe, o filme acompanha um dia como outro qualquer do juiz Dredd, uma espécie de oficial da lei do futuro. Este recebe a missão de avaliar a aspirante a juíza Cassandra Anderson. Nisto os dois vão investigar um triplo assassinado em um bloco residencial chamado Peach Trees, que seria as favelas de Mega City One. E lá eles pegam um traficante cabeça de gangue, e por conta disso o local é completamente isolado, e eles ficam encurralados como num labirinto onde eles são as presa.

É difícil dizer o que mais gostei em Dredd, já que sua maior característica é a fidelidade com cada aspecto envolvido na trama, sem perder é claro a sua originalidade. Graças à competência de Peter Travis, que soube transformar um roteiro sutil em um filme inteligente, rico em detalhes indispensáveis, permanecendo-se no foco.
Confesso que não sou uma fã de filmes de ação, principalmente aqueles agressivos, onde a maior preocupação é o externo, explorar de maneira abundante a violência, e nisso acaba se perdendo no resto. Resultado final: um filme oco sem conteúdo interno. Em Dredd isso não acontece.
O filme permanece em total movimento do começo ao fim. Movimento que anda de mãos dadas com a história, fazendo com que toda a ação, matança, tiros e as demais cenas de violência, não percam o sentido e objetivo, já que cenas desse tipo permanecem quase o filme todo.

A fotografia, o cenário, os figurinos, os efeitos, a trilha sonora, em fim, os elementos que compõe a estética do filme, apesar de serem sombrios, medonhos e violentos, conseguem ser belíssimos e exuberantes.
Dredd é um filme audacioso, ao contrario de muitas produções atuais, cujo maior objetivo é o financeiro. É por conta disso se priva da liberdade de criar algo diferente. O que difere Dredd é justamente isso. Visto que não foi feito focado em agradar a todos, e sim em fazer a diferença em uma era que filmes de ação já virou clichê.
Sem duvida fiquei satisfeitíssima com o resultado final do filme. Repetindo, Dredd é um filme violento, sombrio e medonho, mas não é agressivo, pelo contrário, é um filme inteligente e empolgante, que te envolve em cada sena de ação. O filme me envolveu de tal maneira que sai do cinema com a impressão de ter saído de Peach Trees, é claro que o 3D contribuiu um pouco para isso.

Nota: 8
Recomendo

Um comentário:

  1. Embora não seja um dos melhores trabalhos do Stallone na carreira, não acho que sua versão do Dredd seja das piores. Na verdade, fisicamente falando ele é até mais parecido com o personagem dos quadrinhos do que esse novo ator aí. O problema é que, talvez o diretor não tenha levado o personagem com a seriedade que merecia e exagerou nas doses de humor.
    Ainda não vi o novo filme. Parece, no mínimo, interessante...

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